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PENSE NISTO!

Convenhamos que, quando o Mestre da Galileia nos conclama ao amor, ao desprendimento dos bens terrenos, ao amor aos inimigos e ao perdão, como atitudes de felicidade, ele não apresenta uma proposta meramente ético-moral ou de saúde espiritual, mas uma proposta de saúde global.
Pois vemos, em nossos dias, acenar a ciência e os cientistas, muito embora prevalentemente agnósticos, com uma orientação semelhante para se lograr ser feliz.
Assim, quando Jesus nos conclama ao amor, prescreve-nos receita capaz de curar todos os nossos males.
Jesus, o excelso Médico das almas, convoca-nos, em seu Evangelho à vivência do amor e à prática do perdão.
“Amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos perseguem e caluniam.”
Ainda hoje costuma-se considerar uma utopia amar os inimigos e se crê que somente Jesus estaria em condições de perdoar as ofensas. Porque – diz-se comumente – mesmo que se esteja disposto a perdoar, há uma reação até mesmo de base orgânica, uma rejeição ao ofensor, um mal-estar ante sua presença.
Ao Espiritismo coube esclarecer, fazer luz sobre a questão em pauta, por trazer a chave que nos abre a porta dos evangelhos ao entendimento.
A dificuldade para amar os inimigos baseia se não apenas nas nossas imperfeições – apesar
de sua importância –, mas também no fato de não compreendermos que o amor, neste panorama evolutivo, encontra-se em fase de desenvolvimento.
Com esse sentido, é que a Lei Natural nos posiciona na vida em condições de experimentar este sentimento em suas múltiplas facetas (amor conjugal, amor paterno-maternal, amor filial, amor fraternal...), para, com o tempo, efetuarmos a síntese que nos conduzirá ao amor incondicional, cujo maior exemplo, em nosso mundo, concentra-se na figura doce e ao mesmo tempo austera de Jesus de Nazaré.
“Amar aos inimigos” – ensina-nos, por sua vez   O Evangelho Segundo o  Espiritismo no
Cap. XII, item 03:  “não é ter por eles uma afeição que não é natural, uma vez que o contato de um inimigo faz bater o coração de maneira inteiramente diversa que o de um amigo. Mas é não lhes ter ódio, nem rancor, nem desejo de vingança. É perdoar-lhes sem segunda intenção e incondicionalmente pelo mal que nos fizeram.”
Então, a aparente impossibilidade de amar os inimigos está mais no fato de possuirmos uma palavra única para expressar um sentimento que se encontra em construção em nós e entre nós e que, por isso mesmo, ainda se apresenta sob vários aspectos, pois é bastante óbvio que, por enquanto, não reunimos as condições de amar indistintamente a todos, o que não implica sermos incapazes de vivenciar este sentimento em suas diversificadas vertentes, nuanças e variáveis.
O desamor, o ódio, o ressentimento, a mágoa são elementos emocionais que clamam neutralização pelo amor, em aprendizado em favor do nosso bem e da nossa saúde.

Pensemos nisso!

Pensamento do Dia

Se o erro de alguém é a causa de sua inquietação, envie pensamentos de paz e compreensão a esse alguém, sem violentar-lhe os pontos de vista, de criatura incompleta quanto você mesmo, no educandário do mundo.


Se você faliu em algum empreendimento, note que se você prosseguir trabalhando, o fracasso, em breve, lhe servirá de lição para melhoria e sucesso.

 

Se você almeja situações que presentemente não consegue alcançar, faça o melhor que possa, onde esteja, e, sem dúvida, trabalhando sempre, você atingirá o lugar que deseja.


Se você sofre críticas indébitas, fique com a sua consciência e deixe aos outros os pensamentos e atitudes que pertencem a eles mesmos.


Se a inquietação persiste em você, procure envolvê-la no calor do serviço, porque servindo você conseguirá esquecer e ao esquecer-se no bem dos outros, você estará em paz na força construtiva do bem.

 

PAZ INTERIOR

 

"SOMOS O QUE FAZEMOS, MAS PRINCIPALMENTE, SOMOS O QUE FAZEMOS PARA MUDAR O QUE SOMOS"

NOS SERVIÇOS DE CURA

Não basta rogar ajuda pra si, é indispensável o auxilio aos outros.
Não vale a revelação de humildade na indefinida repetição dos pedidos de socorro, é preciso não reincidirmos nas faltas.
Não há grande mérito em solicitarmos perdão diariamente, é necessário desculparmos com sinceridade as ofensas alheias.
Não há segurança definitiva para nós se apenas fazemos luz na residência dos vizinhos, é imprescindível acendê-la no próprio coração.
Não nos sintamos garantidos pela certeza de ensinarmos o bem a outrem, é imperioso cultivá-lo por nossa vez.
Não é serviço completo a ministração da verdade construtiva ao próximo, preparemos o coração para ouvi-la de outros lábios, com referência às nossas próprias necessidades, sem irritação e sem revolta.
Não é integral a medicação para as vísceras enfermas, é indispensável que não haja ódio e desespero no coração.
Não adianta o auxílio do Plano Superior, quando o homem não se preocupa em retê-lo; antes de tudo, é preciso purificar o vaso humano para que se não perca a essência
divina.
Não basta suplicar a intercessão dos bons, convençamo-nos de que a nossa renovação para o bem, com Jesus, é sagrado impositivo da vida.
Não basta restaurar simplesmente o corpo físico, é inadiável o dever de buscarmos a cura espiritual para a vida eterna.


Livro: Cartas do Coração, Francisco C. Xavier-Bezerra de Menezes.

SETE PASSOS PARA DEUS

Rodrigues de Camargo

1. Não tenha vergonha de sua fé

2 - Possua uma poderosíssima esperança.

3 - Saiba viver em qualquer circunstância.

4 - Glorifique a Deus, mesmo atravessando dificuldades.

5 - Que nada o separe de Deus

6 - Viva para Deus sempre.

7 -Seja mais que um vendedor, vença a si mesmo.

Chico Xavier

TRANQUILIDADE

ANDRE LUIZ

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ESCOLHAS

Escolher quer dizer preferir, selecionar, optar. Toda nossa vida é feita de escolhas.

Por mais indecisos que sejamos, ao abrir os olhos pela manhã, teremos que optar entre permanecer na cama, esquecendo as horas, ou levantar.

A opção continua na primeira refeição da manhã: cereal, frutas, chá, café, pão integral, pão branco, mel, açúcar ou adoçante.

Desejar bom dia ou resmungar qualquer coisa, ou ficar calado. São opções.

Sair de carro, dar uma caminhada, correr para não perder a condução ou fazer de conta que não tem compromisso nenhum.

Ser gentil no trânsito, cedendo a vez a outro carro, em cruzamento complicado, ou fazer de conta que ninguém mais existe no caminho além de você mesmo.

Não jogar nada pelas janelas do carro ou emporcalhar todo o caminho por onde passa, tudo é questão de escolha.

Escolha de como você deseja que seja o seu dia, a sua vida, o seu Mundo.

Você pode viver muito bem com todo mundo ou viver muito mal até consigo mesmo.

Você pode modificar o mau humor da sua chefia ou de seu colega de escritório, pode sintonizar com eles ou pode ficar na sua.

Você pode atender muito bem o seu cliente e ter sorrisos de retorno ou fingir que ele nem está aí, esperando que outro colega decida por atendê-lo.

Você pode se tornar uma pessoa quase indispensável, no Mundo, pela sua forma de ser.

Ou decidir por ser alguém que, se faltar, poucos ou talvez ninguém notará.

Contou-nos amigo nosso que, viajando por essas estradas de Deus, pelo interior do nosso Brasil, começou a sentir fome.

Aproximava-se o horário do almoço e porque ele e o companheiro de viagem não conhecessem muito bem aqueles caminhos, ficaram atentos a qualquer placa indicativa de lanchonete ou restaurante.

Mais alguns quilômetros percorridos e chegaram a um local que oferecia refeições.

Em cima do imóvel, escrito em letras grandes, em madeira firme, lia-se: Comida a escolê.

Logo entenderam que o proprietário ou proprietária se equivocara ao escrever. Talvez pelas poucas letras que tivesse.

Mas compreenderam, sem dúvida, que havia comida para se escolher.

Entraram e uma senhora muito simples os atendeu. Porque não houvesse cardápio à vista, perguntaram o que havia para lhes matar a fome.

Frango frito. Foi a resposta rápida.

E que mais?

Só frango frito. Respondeu de novo.

Mas a tabuleta diz comida a escolher. – Argumentou meu amigo.

Sim.  Falou a senhora, sem pestanejar. O senhor escolhe se quer comer ou se não quer comer.

Tinha toda razão aquela senhora.

Tudo é opção.

Por isso, alguns de nós escolhemos viver em clima de felicidade, com o pouco ou quase nada que tenhamos.

Outros optamos por ser infelizes, com a abundância que desfrutamos.

Uns recebemos o diagnóstico de doença insidiosa e decidimos lutar e viver o quanto nos seja permitido.

E curtimos a natureza, a praia, a montanha, os passeios com a família, o cinema, a bagunça dos netos.

Outros, optamos por nos deixar morrer, sem combate.

Felicidade ou infelicidade. A decisão cabe a cada um de nós.

Todos sofremos perdas, doenças, lutas, no Mundo de provas e expiações em que nos movimentamos.

Todos também usufruímos alegrias, conquistas, dádivas, saúde.

O que fazemos com cada uma dessas coisas é o que estaremos fazendo com o nosso dia: alegria ou tristeza. Vitórias ou derrotas.

Pense nisso e escolha o que você deseja para você, agora, hoje, neste novo dia.

*   *   *

Abrace a alvorada que surge, viva as horas de bênçãos e quando a noite chegar, agradeça a Deus pelas felizes escolhas desse bendito tempo que se chama dia.

Amanhã, quando retornarem as horas a movimentar os ponteiros do relógio, você voltará a fazer as suas escolhas... muito boas escolhas.

 

 Redação do Momento Espírita.

 

Mongaguá - São Paulo

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